replica rolex rolex is still the best choice inside of the global watch market sector.
diamond painting made in usa.

what companies are selling legit cheap sex doll?

Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

No Instituto Santa Fé, a estatística de Tsallis será tema de fevereiro

Publicado: Quinta, 16 de Janeiro de 2020, 15h21 | Última atualização em Domingo, 19 de Janeiro de 2020, 12h49 | Acessos: 629

O Instituto Santa Fé, no estado do Novo México (EUA), terá, neste mês de fevereiro, uma semana inteira dedicada à discussão da chamada estatística não extensiva (ou q-estatística), proposta pelo físico teórico Constantino Tsallis, pesquisador emérito do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro (RJ).

Na programação da oficina (workshop) ‒ que começa dia 17 e se estende até 21 ‒, está um seminário de Tsallis, quarta (19), das 12h15 às 13h15, com o tema ‘Complexity as seen through modern statistical mechanics: news’ (Complexidade vista por meio da mecânica estatística moderna: novidades).

Em sua apresentação, o pesquisador emérito do CBPF vai falar sobre as motivações que o levaram, há cerca de 30 anos, a desenvolver a q-estatística (ou estatística de Tsallis), destacando as principais aplicações dessa ferramenta teórica em várias áreas do conhecimento. Parte da palestra será dedicada a discutir sua colaboração nesse tema com o teórico norte-americano Murray Gell-Mann (1929-2019), Nobel de Física de 1969, que resultaram em trabalhos que levaram a avanços significativos sobre o papel e o alcance do parâmetro ‘q’ na teoria.

Gell-Mann e Tsallis editaram conjuntamente o livro Nonextensive entropy [Entropia não extensiva], publicado, em 2004, pela Oxford University Press. Além disso, assinaram conjuntamente vários artigos sobre temas relacionados à q-estatística.

 

Meta: generalizações

A oficina será dedicada a temas que têm a ver com a estrutura matemática subjacente da q-estatística e da estatística de Boltzmann-Gibbs. No evento, pesquisadores tanto dos EUA quanto de outros países passarão os cinco dias daquela semana discutindo, debatendo e apresentando sugestões para buscar a generalização de ‘pilares’ matemáticos da estatística de Boltzmann-Gibbs ‒ referência a dois físicos teóricos, o austríaco Ludwig Boltzmann (1844-1906) e o norte-americano Josiah Gibbs (1839-1903), que deram contribuições importantes ao tema.

A estatística de Boltzmann-Gibbs é um caso particular da estatística de Tsallis, que resgata a primeira quando o fator ‘q’ desta última assume o valor 1. Enquanto o ferramental teórico de Boltzmann-Gibbs aplica-se a sistemas em que os elementos constituintes não estão relacionados uns com os outros a longa distancia (um gás, por exemplo), o cenário de validade da q-estatística é aquele em que há uma correlação de longa distância entre seus elementos ‒ a gravidade e o fenômeno das marés são exemplos clássicos.

O primeiro dos pilares que serão tema da oficina no Instituto Santa Fé tem a ver com o modo como se distribuem as velocidades das moléculas em, por exemplo, um gás. Essa distribuição é dita gaussiana (ou maxwelliana), ou seja, indica que há muitas moléculas com velocidades muito baixas e poucas com velocidades muito altas ‒ a grande maioria delas está entre esses extremos. Essa distribuição é amparada por um ferramental matemático chamado teorema do limite central.

“A q-generalização do teorema do limite central já foi provada na literatura há mais de 10 anos. Inicialmente, isso foi feito conjuntamente por Sabir Umarov [da Universidade de New Haven, EUA], por Murray Gell-Mann, por Stanly Steinberg [da Universidade de New Mexico (EUA)] e por mim. Depois, outros pesquisadores, da Argentina e dos EUA, chegaram essencialmente ao mesmo resultado”, disse Tsallis.

 

Segundo pilar

O segundo pilar tem potencial para ser assunto instigante na oficina. Ele está relacionado com o chamado fator de Boltzmann, que fornece a distribuição de energia das moléculas em um gás que atingiu uma temperatura constante (tecnicamente, equilíbrio térmico). Basicamente, esse fator diz quantas moléculas têm mais energia e quantas têm menos energia na temperatura de equilíbrio. Esse fator também tem seu ‘alicerce’ matemático: o teorema dos grandes desvios.

Várias comprovações computacionais já mostraram que a generalização desse teorema é possível. “Mas a versão generalizada dele ‒ o que denominamos teorema q-generalizado dos grandes desvios ‒ ainda está para ser provada”.

Segundo Tsallis, esse é o motivo de o workshop, bem como de seu seminário, serem financiados não só pelo Instituto Santa Fé, mas também pelo Instituto Max Planck para a Matemática em Leipzig (Alemanha). Tsallis embarca para os EUA no próximo dia 15.

 

Mais informações:

30 anos da q-estatísitca: http://portal.cbpf.br/pt-br/ultimas-noticias/no-30-aniversario-artigo-com-4-5-mil-citacoes-tem-mais-um-resultado-relevante

Livro Gell-Mann e Tsallis: https://global.oup.com/academic/product/nonextensive-entropy-9780195159776?cc=br&lang=en&

Tsallis sobre Gell-Mann: http://portal.cbpf.br/pt-br/ultimas-noticias/emerito-do-cbpf-rememora-nobel-de-fisica-de-1969-que-foi-seu-colega-e-colaborador

registrado em:
Fim do conteúdo da página