Até início do Hackcovid19, fique no ‘esquenta’

No próximo dia 15 de maio, começa o Hackcovid19, hackathon online voltado para o enfrentamento da pandemia da covid-19 e que se estende pelos próximos dois dias seguintes. Até lá, acompanhe a programação do ‘esquenta’ (warm-up), com palestras dadas por especialistas de renome sobre os mais variados temas.

Até 14 de maio, serão três palestras por dia, às 10h, 15h e 19h, transmitidas pelo canal do YouTube do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro (RJ): https://www.youtube.com/user/CBPFvideos, onde o link estará disponível 15 minutos antes do horário de cada apresentação.

Os temas das apresentações são os mais variados possíveis: pandemias, bioinformática, inovação, fake news, saúde, inteligência artificial, educação, meio ambiente, sustentabilidade, telemedicina, física teórica etc.

Cerca de 250 desafios foram submetidos desde o último dia 21 – quando foram abertas as submissões – até as 23h59 do último dia 06 (quarta). Aqueles aprovados (no total, 213) pela Comissão Avaliadora e Julgadora do Hackcovid19 foram divididos em nove áreas temáticas e podem ser vistos em http://www.cbpf.br/hackcovid19

A programação completa do ‘esquenta’ está aqui: http://www.cbpf.br/hackcovid19/pdf/PROGRAMA_HACKCOVID19.pdf E a do dia 15 – quando começa o Hackcovid19 – inclui também palestras e será anunciada em breve.

Nas mídias, acompanhe as novidades do Hackcovid19 por meio das hashtags #cienciaetecnologiaafavordavida e #cientistaspelavida.

Hora ‘H’, de hacker

Qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade, email e acesso à internet pode participar gratuitamente do Hackcovid19 como ativador (propositor de desafios) ou hacker (programador, designer etc.) – estes últimos, buscam a melhor solução para um desafio proposto (aplicativo, serviço, equipamento etc.). A última das três categorias é a dos mentores – especialistas que, no caso do Hackcovid19, são convidados pelos organizadores do evento.

As inscrições dos hackers serão abertas na próxima sexta-feira (15) de maio, às 0h15 da manhã, sendo feitas por meio do portal http://www.cbpf.br/hackcovid19, na plataforma internacional de gerenciamento de hackathons Devpost (http://devpost.com). Os interessados em participar podem desde já abrir uma conta naquela plataforma.

O Hackcovid19 encerra-se no domingo (17), às 23h45.

Na inscrição, cada hacker – que não precisa necessariamente saber programar – poderá escolher os desafios nos quais quer trabalhar, formando equipes – sugere-se que elas tenham, no mínimo, três e, no máximo, cinco pessoas – no mesmo portal da inscrição, a partir do qual também poderão acessar, por meio de um link, a plataforma do Slack, onde poderão começar os debates com ativadores e mentores.

Já está pronta uma ‘Base de Dados’ com recursos e iniciativas tecnológicas para a covid-19 que podem ser úteis para os participantes. Essa base pode ser acessada em http://www.cbpf.br/hackcovid19/sct/hackcovid19-sct.html

Na seção FAQs (dúvidas frequentes), nesse mesmo endereço, estão links nos quais há explicações detalhadas sobre o Hackcovid19, o papel de cada categoria [ativadore(a)s, hackers e mentore(A)s], o regulamento do hackathon, entre outras informações sobre a competição.

Dúvidas poderão ser enviadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

Apoios importantes

Nas últimas três semanas, o Hackcovid19 ganhou o apoio de instituições do Brasil e exterior: Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes/Petrobras); Wolfram Research; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); World Intellectual Property Office (WIPO); ART7 Locações e Eventos; e Laboratório de Responsabilidade Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Essas instituições se juntaram a um apoiador de primeira hora: o Núcleo de Inovação Tecnológica das Unidades de Pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no Rio de Janeiro (NIT-Rio).

O Hackcovid19

O objetivo de um hackathon é gerar inovações tecnológicas. No fim de um evento assim, um comitê escolhe os vencedores. As soluções premiadas podem ser apresentadas em um fórum público (online) para possíveis patrocinadores e investidores.

Importante: os direitos autorais permanecem com os hackers (ver ‘Regulamento do Hackcovid19’ no site do evento).

Com viés científico (e não empresarial), o Hackocovid19 terá formato online (em razão do isolamento social), sendo feito por meio de programas de bate-papo ou videoconferência.

(Crédito: Maria Negreiros)

O objetivo do Hackcovid19 é que indivíduos e equipes apresentem soluções inovadoras, rápidas e de baixo custo (aplicativos, serviços, equipamentos etc.) – voltadas, preferencialmente, para o cenário fluminense. Essas soluções devem, por exemplo, minimizar os problemas do isolamento e da quarentena e/ou facilitar o trabalho dos profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia.

Os três vencedores do Hackcovid19 serão escolhidos pela Comissão de Avaliação e Julgamento, segundo os critérios expostos no portal da competição (http://www.cbpf.br/hackcovid19). A data de anúncio dos vencedores será revelada durante o hackathon.

Organização

O evento é organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – ambos no Rio de Janeiro (RJ) –, bem como pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis (RJ), instituições que são referências nacionais em suas áreas de atuação e emprestarão para o evento sua infraestrutura (supercomputadores, base de dados, internet etc.).

Segundo os organizadores, a ideia é “tentar ajudar a sociedade neste momento de crise com as ferramentas científicas que nós, cientistas e tecnologistas, conhecemos e das quais dispomos, fazendo dessa iniciativa uma mobilização solidária da ciência e tecnologia a favor da vida”.

Mais informações:

CBPF: https://portal.cbpf.br

Fiocruz: https://portal.fiocruz.br/

LNCC: www.lncc.br