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Artigo prevê cenários para 2º pico da pandemia

Publicado: Segunda, 15 de Junho de 2020, 14h19 | Última atualização em Segunda, 15 de Junho de 2020, 14h21 | Acessos: 601

No exato momento em que o Brasil atinge, segundo estimativas, o pico da pandemia da covid-19, artigo de pesquisadores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro (RJ), e professores da Universidade Federal Fluminense e Universidade de Brasília traz alerta de suma importância: o relaxamento precoce do isolamento social – como já vem ocorrendo em várias cidades no Brasil – pode levar a uma segunda onda de casos e mortes no país, com consequências ainda mais devastadoras que as do cenário atual e risco de nova sobrecarga do sistema de saúde.

A convite do Núcleo de Comunicação Social do CBPF, dois dos autores descrevem, no texto a seguir, as principais conclusões do artigo.

 

Cenários para um 2º pico

Muito se discute sobre o relaxamento das medidas de isolamento social adotadas no Brasil. A pergunta relevante é: Quando será seguro fazer esse relaxamento? O modelo que propusemos discute exatamente esse tema.

Primeiramente, levamos em conta um fator superimportante: os trabalhadores da economia informal. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eles são cerca de 39% da população brasileira economicamente ativa. E por que é tão importante levar essa fração da população em conta?

Porque esses trabalhadores veem-se forçados a sair de casa para conseguir seu sustento e, por conta disso, são menos propensos a obedecer ao isolamento social do que pessoas que podem trabalhar em casa. Assim, levamos em conta que a obediência à política de isolamento social é diferente entre pessoas que podem fazer o chamado trabalho remoto (home office) e os trabalhadores da economia informal.

Com base nisso, simulamos o relaxamento parcial do isolamento social após a ocorrência do pico de casos, ou seja, do número máximo de casos confirmados de covid-19 e que estão em quarentena.

 

Resultados

Segundo nossos resultados, se o isolamento social for relaxado poucos dias depois do pico (uma semana, por exemplo), ocorrerá um segundo pico de casos, o qual será maior que o primeiro, ou seja, teremos nova explosão de casos da covid-19.

Se esse relaxamento ocorrer 15 dias após atingirmos o pico, também haverá um segundo pico – porém, nessa situação, menos intenso que aquele da primeira semana. Finalmente, se o isolamento for relaxado 30 dias após o pico ‘natural’ da pandemia, aí não correríamos o risco de um segundo pico.

Importante ressaltar que estamos falando de relaxamento do isolamento social e não de abertura total, ou seja, mesmo para as pessoas que podem trabalhar em casa, é importante continuar tomando medidas de precaução, como usar de máscaras, higienizar das mãos e evitar aglomerações.

 

Conclusão

Portanto, essa é a conclusão dos resultados do modelo (chamado SIRASD) que empregamos nesse trabalho: que o relaxamento do isolamento social só ocorra, de forma gradual, um mês depois de atingirmos o pico, para não termos uma segunda onda de casos, a qual levará a um aumento muito grande de infecções pelo coronavírus, o que, consequentemente, pressionará fortemente nosso sistema de saúde.

Além dos dois autores deste texto, o artigo é assinado por Marcelo Pires, do CBPF; Daniel Cajueiro, do Departamento de Economia e do Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações, da Universidade de Brasília; e Márcio de Menezes, do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense. Queirós, Cajueiro e Menezes são também membros do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Sistemas Complexos, com sede no CBPF.

Com o título ‘What is the potential for a second peak in the evolution of SARS-CoV-2 in Brazil? Insights from a SIRASD model considering the informal economy’ [Qual é o potencial de um segundo pico na evolução do SARS-CoV-2 no Brasil? Cenários preliminares com base no modelo SIRASD, considerando a economia informal], o artigo já foi submetido à publicação.

 

Nuno Crokidakis

Instituto de Física,

Universidade Federal Fluminense

 

Sílvio Manuel Duarte Queirós

CBPF

 

Mais informações:

Preprint: https://arxiv.org/pdf/2005.09019.pdf

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